quarta-feira, 28 de setembro de 2022

'Eu Nunca Vi um Helicóptero Explodir'!

Numa casa no campo, por via da pandemia da covid-19, um homem e uma mulher têm de escrever em conjunto uma peça de teatro. O que na vida de todos os dias não ousariam dizer um ao outro alimenta a escrita, esbatendo fronteiras entre fantasia e realidade.

No palco, pessoas filmadas evocam perplexidades e interpelam os atores. E o diálogo conjugal, cómico ou simplesmente cruel, redime-se numa rotina criativa propiciada pela mudança da cidade para a aldeia.

Que casal será este, afinal? O que veem nele os novos vizinhos e até os amigos do passado? A que lugar pertencem esse homem e essa mulher: à aldeia onde se reencontraram ou à cidade onde se conheceram? E como poderão escrever sobre isso, juntas, duas pessoas com impulsos criativos e métodos de trabalho tão distintos, ela que escreve para dizer o que pensa, ele que escreve para perceber o que sente?

Uma reflexão sobre a evolução de um casamento, as rivalidades sobre as quais ele pode disputar-se, os desejos e as frustrações em jogo; o gesto criativo, os seus diferentes métodos e motores e a medida de conciliação a que é possível aspirar; os desafios de uma epidemia única em mais de cem anos e a vertigem daquilo a que chamámos aldeia global.

Teatro, cinema, radio, televisão, internet, eis um espetáculo que cruza todas essas linguagens.

CAE, quarta-feira dia 5 de outubro, peça de teatro “Eu Nunca Vi um Helicóptero Explodir” no âmbito das Comemorações dos 250 Anos de Elevação da Figueira da Foz a Vila e 140 anos a Cidade.

Texto de Catarina Ferreira de Almeida e Joel Neto, com encenação de Luisa Pinto e António Durães e as interpretações de António Durães, Maria Quintelas, Rui de Noronha Ozorio, Luisa Pinto, Constança Antunes e a participação especial do jornalista Fernando Alves;

Crónicas SINAIS (TSF); Textos, Fernando Alves; Fotografias, Paulo Pimenta; Música, Luis Bettencourt; Espaço cénico, Luisa Pinto; Figurinos, Composição Coletiva; Criação e operação Vídeo, Rui Carvalho; Luz, Mariana Figueroa; Fotografia de cena, Paulo Pimenta; Assistente de produção, Constança Antunes; Apoio, TSF; Coprodução, Narrativensaio-AC, Casa das Artes de Famalicão e Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

Duração 1h30, m/14 anos. Bilhetes a 5 euros.

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