domingo, 3 de novembro de 2024

A Banda Sinfónica da GNR com maestro figueirense dá concerto em Santana no âmbito das comemorações do 130º aniversário da Sociedade Musical Santanense!

A 4 de janeiro de 1838, por decreto de D. Maria II, “nasceu” a Banda da Guarda Municipal, posteriormente designada Banda de Música da Guarda Nacional Republicana, após a implementação da República.
 

Com a reestruturação da Guarda Nacional Republicana em 2009, a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana passou a estar na dependência da Unidade de Segurança e Honras de Estado, sendo um dos órgãos que o Comandante-Geral tem à sua disposição para, no âmbito da sua ação, desenvolver as suas atividades que compreendem as de representação a nível do protocolo de Estado, cerimónias militares, culturais, recreativas e de divulgação da GNR.

O elevado grau de especialização dos elementos que constituem a Banda Sinfónica da GNR, assim como o seu amplo e valioso arquivo permitem que esta tenha um nível artístico difícil de encontrar em agrupamentos congéneres.

Em texto enviado à nossa redação, o maestro da banda de Santana Francisco M. Relva Pereira refere que a Banda Sinfónica da GNR é atualmente dirigida pelo maestro alferes Ricardo Torres, nascido a 8 de março de 1984 numa pequena localidade de Moinhos da Gândara, do concelho da Figueira da Foz. O contacto com a música de forma amadora já vinha a ser desenvolvido por alguns familiares, mas era inegável o seu sentido desperto e o seu talento desde muito cedo, iniciando os seus estudos musicais com apenas 9 anos de idade na Sociedade Musical Santanense. Em 1995 ingressou no Conservatório de Música David de Sousa da Figueira da Foz na classe do professor César Ramos, finalizando em 2003 com 19 valores.
É licenciado em clarinete pela Escola Superior de Música de Lisboa na classe dos professores Manuel Jerónimo e Paulo Gaspar e mestre em Ensino de Música no Instituto Piaget de Almada com 18 valores, tendo sido convidado a desempenhar as funções de Orientador Institucional. Em 1999 foi 2º classificado no II Concurso Nacional para Jovens Clarinetistas, em Vila Real.

Como instrumentista participou em várias masterclasses orientadas pelos clarinetistas António Saiote, Nuno Pinto, Charles Neidich e Anders Abërg. Ao longo do seu percurso colaborou com diversas orquestras, nomeadamente a Orquestra Nacional de Sopros dos Templários, Orquestra de Clarinetes Invicta, Orquestra de Câmara de Coimbra, Orquestra de Jovens do Concelho de Águeda, Orquestra Sinfónica Juvenil de Lisboa, na Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Sinfónica de Cascais e Orquestra Promenade, tendo trabalhado com maestros como António Saiote, Claude Kesmaecker e Octavio Mas Arocas Christopher Bochmann.

Apresentou-se a solo com Orquestra de Clarinetes de Almada no 10º Congresso Internacional de Clarinete em Lisboa e em França – Toulouse, e posteriormente com a Orquestra Sinfonietta de Ponta Delgada, sob a direção do maestro Jean-Sébastien Béreau.

Dinamizou ao longo dos anos vários projetos musicais nos mais variados estilos musicais, desde o clássico ao jazz, passando pelo teatro musical dos quais se destacam o “Duo Trifásico”, trio "Petit Gatô", Quarteto de Clarinetes da Figueira da Foz, Quinteto de Sopros “Aquilon”, Conservatório de Música “Artallis” e a colaboração em “Aos Peixes” (Moby Dick) e “Um Violino no Telhado” de Filipe La Féria. Estudou Direção de Orquestra com o maestro Jean-Sébastien Béreau, sendo o diretor artístico e maestro da Banda dos B.V. de Ílhavo – Música Nova.

De 2005 a 2022 foi solista da Banda Sinfónica e Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana. Em janeiro de 2023 assumiu o cargo de Chefe da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana.

Este “filho da terra” que a todos nos orgulha pelo seu percurso, capacidade de trabalho, competência e humildade, constitui uma figura de reconhecido mérito na região e em Portugal, sendo claramente mais um figueirense que ascendeu a todas as atividades já descritas pela sua dedicação e amor à arte sónica, cujo seu exemplo enche de orgulhoso todos os seus familiares, amigos e a Banda de Santana sua “casa mãe” para o mundo da música.

Assim, no âmbito das comemorações quiçá do encerramento do 130º aniversário da Sociedade Musical Santanense, o concerto no seu Salão de Festas com entrada livre, será no próximo domingo dia 10 de novembro pelas 16h00.

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